Associada Dígitro faz 30 anos
A empresa, pioneira na obtenção da TL 9000, forneceu tecnologia para o Pan Rio 2007; exporta alta tecnologia; emprega mais 500 pessoas e seu volume de negócios, em 2006, foi de quase R$ 84 milhões
A Dígitro Tecnologia, importante fabricante brasileira de soluções de telecomunicações para ambiente corporativo, operadoras e provedores de serviços, completa 30 anos em setembro, com inúmeras conquistas.
A empresa, pioneira na obtenção da TL 9000, forneceu tecnologia para o Pan Rio 2007; exporta alta tecnologia; emprega mais 500 pessoas e seu volume de negócios, em 2006, foi de quase R$ 84 milhões
A Dígitro Tecnologia, importante fabricante brasileira de soluções de telecomunicações para ambiente corporativo, operadoras e provedores de serviços, completa 30 anos em setembro, com inúmeras conquistas. A empresa é a primeira do país com a certificação TL 9000, norma internacional de gestão de qualidade específica para a área de telecomunicações e a primeira de Florianópolis – SC – com a certificação ISO 9001. Além disso, forneceu tecnologia para os Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos, Rio 2007. Para Geraldo Faraco, presidente da Dígitro Tecnologia, nestas três décadas, a empresa superou muitos desafios e crescer foi determinante para sua sobrevivência. “O crescimento deve ser perseguido a todo instante, todos os dias. Por isso, a D&! iacute;gitro é o reflexo da sua história”, afirma.
A empresa possui nove regionais nas principais capitais brasileiras, representantes comerciais e técnicos em todo o país. E exporta alta tecnologia para a Argentina, Uruguai, Paraguai, Equador, Venezuela, Panamá, México e Moçambique. Com 2,2 mil clientes e um parque instalado de cerca de 5 mil plataformas, a Dígitro fechou 2006 com um volume de negócios da ordem de R$ 83,7 milhões, com crescimento de 26% no segmento corporativo e 44% na área de serviços.
Com mais 500 colaboradores, a catarinense atua com tecnologias para os segmentos corporativo, operadoras e na prestação de serviços e oferece soluções de call center, convergência de redes e PABX, que utilizam reconhecimento de fala, conversão texto-fala e voz sobre IP. A catarinense atua também com tecnologias aplicadas nos núcleos de Inteligência do País para a área de Segurança Pública e tecnologia de Governo Eletrônico. “Nossos sistemas de inteligência têm sido fundamentais nas missões de combate ao crime organizado”, destaca Faraco.
Vale ressaltar, ainda, que a Dígitro trabalha com investimentos nos centros de pesquisas da Universidade Federal de Santa Catarina. Entre seus clientes estão as principais operadoras de telefonia e empresas como a Datamétrica, EBN, FIEP, FIESC, Hap Vida, Hoepers, JMacedo, Montana, Sicred, SISCOM e Tenda Construtora.
História
A Dígitro foi fundada em 1º de setembro de 1977, quando os engenheiros José Fernando Xavier Faraco (sócio até hoje), Marcos Regueira e Lúcio Prazeres, abriram uma empresa de tecnologia. O primeiro trabalho desenvolvido foi um relógio para as corridas de rally, depois, um placar eletrônico para um estádio de futebol da capital catarinense. Então, a companhia desenvolveu para a antiga Telesc (telefonia de SC) um sistema de despertador automático via telefone que podia ser programado pelo próprio usuário. A partir daí, vários produtos para a área de operadoras foram criados.
Desafios
A partir de 1997, com o processo de privatização na área de telecomunicações, a Dígitro enfrentou o período mais conturbado de sua história, já que seus maiores clientes eram estatais. Com isso, agilizou a busca por novos mercados, abrindo as portas para o segmento corporativo. Dessa maneira, a Dígitro passou a vender também para médias e grandes empresas dos mais diversos ramos de atividades.
Para os próximos anos, a novidade é a atuação no mercado de prestação de serviços com dois grandes lançamentos: Dígitro Service e Dígitronet. Assim, a empresa além de fornecedora de equipamentos, passa a ser também prestadora de serviços.
A empresa investe no projeto social “Educando com Música”, da comunidade Santa Filomena em São Pedro de Alcântara, que oferece aos filhos de trabalhadores rurais uma nova oportunidade profissional através da implantação de uma escola de música clássica na comunidade. Hoje, 46 alunos têm aulas de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, piano, flauta doce, teoria musical, história da música e prática de orquestra.