O desafio do Brasil é o de atrair estudantes para a área, que nos últimos tempos registrou uma queda de procura. Estudo da Brasscom – Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – revela que cerca de 220 mil pessoas estão, hoje, sendo profissionalizadas para atuar no setor de TIC.
O desafio do Brasil é o de atrair estudantes para a área, que nos últimos tempos registrou uma queda de procura. Estudo da Brasscom – Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – revela que cerca de 220 mil pessoas estão, hoje, sendo profissionalizadas para atuar no setor de TIC.
O levantamento informa ainda que existe 1,7 milhão de profissionais de TI no Brasil. “A qualificação profissional é essencial na área e há um trabalho sendo feito. Só nos cursos voltados especificamente para TI há um contingente de 77 mil profissionais sendo preparados no país. Não há falta de mão-de-obra, há sim, que ocorrer a qualificação”, destacou o presidente da Brasscom, Antonio Gil. Na área de TI/BPO, a demanda de profissional cresce 6,5%/ano.
O calcanhar de aquiles continua sendo o inglês. Apenas 5,4% da população brasileira possui inglês fluente. O estudo da Brassom revela que 10,2 milhões de brasileiros possuem inglês fluente, o que significa 5,2% da população total.
Na Colômbia, por exemplo, esse índice é de 15,7%, no Chile, chega a 34,7% e na Argentina, 9,8%. Mas Gil é otimista. Com relação aos ‘adversários’ diretos no mercado de trabalho, o Brasil ainda tem um desempenho, que, sim, precisa ser aperfeiçoado, mas com métricas muito superiores.
No caso da Índia – o nosso maior rival – por exemplo, 8,2% da população tem inglês fluente. Na China, esse percentual cai para 0,8% e na Rússia, fica em 4,8%. O levantamento apura ainda que há, no Brasil, hoje, 1714 cursos ligados à área de Tecnologia da Informação.
Ainda segundo o estudo, está em andamento um plano de expansão que vai dobrar o número atual de vagas oferecidas pela rede federal de ensino técnico e tecnológic, saltando das atuais 250 mil para 500 mil vagas em 2010, sendo que a maior parte dessas vagas terá enfâse na área de Tecnologia da Informação.
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