Inclusão social ampliou demanda de serviços e papel da TI, diz Mazoni
Ao tomar posse para um terceiro mandato à frente do Serviço Federal de Processamento de Dados, o Serpro, Marcos Mazoni destacou que a própria inclusão social da última década pressiona os serviços públicos e, consequentemente, o papel das empresas públicas de tecnologia da informação.
Ao tomar posse para um terceiro mandato à frente do Serviço Federal de Processamento de Dados, o Serpro, Marcos Mazoni destacou que a própria inclusão social da última década pressiona os serviços públicos e, consequentemente, o papel das empresas públicas de tecnologia da informação.
“Se antes tínhamos um quadro de exclusão, hoje a realidade é diferente. Mas os desafios continuam grandes, até pela própria demanda gerada pelas expectativas de uma sociedade que se alterou. Temos que usar nossa capacidade tecnológica, nossa infraestrutura, para oferecer mais e melhores serviços de educação, saúde e segurança pública”, afirmou ele ao tomar posse nesta terça, 19/5.
Reconduzido ao posto, Mazoni preferiu dar um tom de otimismo ao discurso – praticamente sem menções ao ajuste fiscal ou dificuldades financeiras. Ao contrário, indicou que vai driblar a crise para oferecer os mencionados melhores serviços. “Isso se faz com muito dinheiro, que parece não ser o fato, ou usando inteligência e tecnologia”, disse.
Depois de ser ‘rifado’ nas últimas semanas, o presidente do Serpro aproveitou a posse para listar os feitos dos últimos oito anos em que esteve à frente da estatal. “Em 2007 a empresa tinha 1.643 serviços em produção. Hoje são 4,4 mil. Nosso backbone passou de 1 Gbps para 7 Gbps, indo de 555 Mbps para 3,6 Gbps na última milha. Em mainframe, passamos de 8,5 mil MIPS para 36 mil MIPS [milhões de instruções por segundo]. Fomos de 523 para mais de 5 mil servidores”, listou Mazoni.
Fora do roteiro, a nova diretoria abriu espaço para uma manifestação da Fenadados. A vice-presidente da Federação Nacional dos Empregados em Empresas e Órgãos Públicos e Privados de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares, Telma Dantas, pediu diálogo sobre as reivindicações dos trabalhadores em salários, plano de saúde, anistiados e acordo coletivo. O presidente da estatal mencionou na sequência que nos últimos oito anos o Serpro fez seis concursos públicos, contratando 4,3 mil novos servidores.
Na mesma cerimônia tomaram posse outros quatro diretores. Parte deles são novos: Antonio Luiz Fuschino, na diretoria de Desenvolvimento – é ex-diretor de Logística do Banco do Brasil e ex-vice-presidente de Tecnologia dos Correios – Fernando Eurico de Paiva Garrido, na diretoria de Gestão Empresarial – é ex-coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional.
Maria da Glória Guimarães dos Santos, a nova diretora Superintendente, não participou por estar de férias. Ela foi diretora de TI do BB e vice-presidente de Clientes e Operações dos Correios. Novo na direção, mas antigo no Serpro, André de Cesero será diretor de Relações com Clientes. Antônio João Nocchi Parera, como diretor Administrativo, e Robinson Margato, que até então era diretor de Relações com Clientes, agora vai para a diretoria Operacional.
Fonte: CD