Artigo: “O impacto das tecnologias nas Olimpíadas”, por Silvio Kotujansky
A Olimpíada do Rio foi um evento sensacional que mostrou ao mundo o que temos de melhor em vários aspectos. O ambiente internacional, amistoso e focado no esporte de competição também abrigou tecnologias inovadoras buscando melhorar a experiência dos atletas, dos juízes e do público. Transmissões com recursos de Realidade Virtual, telas no fundo da piscina orientando atletas, sensores nos uniformes dos competidores para auxiliar os juízes, GPS nos barcos, replay para tirar dúvidas no vôlei, entre outras tecnologias marcaram essa edição dos Jogos Olímpicos.
A Olimpíada do Rio foi um evento sensacional que mostrou ao mundo o que temos de melhor em vários aspectos. O ambiente internacional, amistoso e focado no esporte de competição também abrigou tecnologias inovadoras buscando melhorar a experiência dos atletas, dos juízes e do público. Transmissões com recursos de Realidade Virtual, telas no fundo da piscina orientando atletas, sensores nos uniformes dos competidores para auxiliar os juízes, GPS nos barcos, replay para tirar dúvidas no vôlei, entre outras tecnologias marcaram essa edição dos Jogos Olímpicos.
No Japão espera-se mais. Já sabemos que existirão táxis autônomos, uma frota imensa de carros movidos a hidrogênio, geração de energia a base de hidrogênio, transmissão de TV em 8K, aplicativos de tradução simultânea e até aviões que usarão algas como combustível. Por trás dessa grande exposição de tecnologias há oportunidades espetaculares de negócios para as empresas envolvidas e seus países.
Pouca gente sabe, mas com a Rio 2016 aconteceu uma competição internacional para eleger as startups com projetos inovadores que impactarão o mundo dos esporte. Uma empresa de Florianópolis, com uma solução que promete impactar o mundo do surf – esporte incluído nos Jogos Olímpicos de Tóquio – venceu a etapa da América Latina e encantou os juízes e público na etapa final, ficando entre as oito melhores no ranking internacional. Apesar disso, foi uma das únicas na competição que não recebeu aportes significativos de investidores.
No Brasil, já não faltam talentos e ideias inovadoras. Porém, ainda não temos a pujança de investimentos dos Estados Unidos, Israel e muitos outros países para desenvolvermos ainda mais esse ecossistema de tecnologia e inovação.
* Por Silvio Kotujansky, vice-presidente de Mercado da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia. Artigo publicado originalmente no jornal Diário Catarinense em 01/09/2016.