Brasil fica estagnado no ranking global de uso de TICs
“Embora o Brasil apresente alto nível de prioridade para as tecnologias da informação e comunicação (TICs) e práticas do governo no mundo eletrônico – aliado as ações do setor empresarial nesse segmento – essas ações ainda não criaram um ambiente tecnologicamente avançado para os brasileiros”, disse Irene Mia, economista sênior da Rede de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial e editora conjunta do relatório. “A exclusão digital, social e econômica que afeta o país é um obstáculo nesse sentido, além do ambiente de mercado que também sofre de excesso de regulação e a baixa qualidade do sistema educacional, entre outros.”
Divulgado pelo oitavo ano consecutivo com uma cobertura de 134 economias no mundo inteiro, o relatório é considerado como a mais abalizada avaliação internacional do impacto das TICs no processo de desenvolvimento e competitividade das nações.
O Índice de Tecnologia da Informação (ITI) avalia o nível de preparo dos países para usar as TICs em três dimensões: no ambiente regulatório, empresarial e de infra-estrutura; o preparo dos três principais grupos – indivíduos, empresas e governos – para usar e aproveitar as TICs; e a implementação real das últimas tecnologias de comunicação e informação disponíveis.