Capital de Risco chega em peso para TI no Brasil em 2007
É uma reclamação antiga: empresas nacionais de tecnologia sofrem para conseguir capital para investimentos. Independente do tamanho, de start ups a corporações mais consolidadas, a captação de recursos é uma empreitada delicada.
É uma reclamação antiga: empresas nacionais de tecnologia sofrem para conseguir capital para investimentos. Independente do tamanho, de start ups a corporações mais consolidadas, a captação de recursos é uma empreitada delicada. Para o presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), Marcus Regueira, essa situação vai mudar ainda em 2007.
Em fevereiro, Luis Rodrigues Alves, do fundo Advent International, apontou a falta de pagamento da CLT como um entrave aos investimentos.
"O grande problema era a falta de liquidez. Agora, esse entrave diminuiu sensivelmente", garante. O executivo falou com a reportagem do COMPUTERWORLD durante o Fórum de Inovação, patrocinado pela Microsoft em São Paulo. Segundo ele, as iniciativas vão compreender desde o chamado capital semente, para empresas em estágios iniciais de desenvolvimento, até fundos mais robustos de governança e liquidez.
Os aportes de Venture Capital, destaca o analista, têm caráter diferenciado por apostarem nas empresas por um período mais longo de tempo, de dois anos a três anos, o que garante um maior envolvimento com o destino das beneficiadas. "Mais de 50% das companhias brasileiras que fizeram IPO desde 2005 tiveram empréstimos de Venture Capital ou Private Equity", aponta.
A ABVCAP conta com 110 associados, entre eles o ABN AMRO, Advent, Banco Merrill Lynch, IBM, Intel e Votorantim Novos Negócios. Regueira destaca que os fundos têm mais de 50 milhões de reais para investir.