Empresa apoiada pelo TECNOVA alcança 90% do mercado nacional de produção de suínos
Com o desenvolvimento de um software de gestão individual e em tempo real da produção de suínos, a Agriness, empresa apoiada pelo programa TECNOVA, alcançou 90% do mercado nacional de gestão de granjas suínas.
Com o desenvolvimento de um software de gestão individual e em tempo real da produção de suínos, a Agriness, empresa apoiada pelo programa TECNOVA, alcançou 90% do mercado nacional de gestão de granjas suínas. O projeto da empresa foi apoiado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e pela FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina). Antes dessa plataforma, a Agriness já detinha cerca de 80% do mercado nacional.
A ferramenta desenvolvida pela Agriness coleta dados instantâneos sobre a localização dos animais, por meio da integração com um sistema eletrônico de identificação animal, e transforma os dados colhidos em informações para a tomada de decisão no manejo dos animais, com impactos positivos na produtividade e qualidade do produto final. A empresa atende granjas produtoras de animais para abate, multiplicadoras, quartos sítios, centrais de inseminação, sistemas de parcerias de terminações e fábricas de ração.
“A ideia da Plataforma 365, que a Agriness desenvolveu com recursos do TECNOVA, é trazer para o ambiente produtivo das granjas de suínos, e no futuro para frangos e produção de leite, informações que eram até então invisíveis na produção, como temperatura, consumo de água, gás carbônico. Essas informações, cruzadas com informações de produção, possibilitam que o produtor eleve o nível de produtividade que ele tem hoje, levando maior prosperidade para as propriedades rurais, que é o foco da nossa empresa”, explica o diretor da Agriness, Elton Gubert.
A implantação nas propriedades é feita por uma equipe da Agriness, que se desloca até o cliente para realizar o serviço, capacitando-o também no uso da inovação. Outra equipe da Agriness está à disposição do cliente para tirar dúvidas e solucionar eventuais problemas de operação.
O software é dividido em três módulos. O primeiro é o de integração com o sistema eletrônico de identificação animal (hardware). O segundo módulo destina-se à coleta digital de dados da produção, com o uso de um dispositivo móvel (tablet), substituindo a coleta de dados realizada em papel na granja. O coletor identifica o animal em questão, o que é possível em função do primeiro módulo, em seguida anota no dispositivo móvel os dados referentes ao animal. “No caso das matrizes, que são as fêmeas reprodutoras, pode anotar o consumo de ração, a aplicação de medicamentos e outros dados de manejo”, exemplifica o analista financeiro da empresa, Antonio dos Reis. Depois da coleta de dados, o dispositivo será sincronizado por Wi-Fi com o Agriness S2 para a transmissão dos dados. O terceiro módulo tem como objetivo o monitoramento individual e em tempo real dos animais.
A construção do Sistema de Gestão Individual de Suínos permitiu à Agriness integrar o software “Agriness S2”, já existente, para a gestão integrada de todos os seus clientes, somando cerca de 3 milhões de suínos, o que representa 90% dos produtores de suínos no Brasil. A empresa consegue, assim, fazer a gestão controlada das informações de todas as granjas dos clientes. Os benefícios são a coleta de dados da produção mais ágil, confiável e abrangente, a maior produtividade da granja, a entrega de animais mais homogêneos para o abate e o atendimento às crescentes exigências de rastreabilidade e bem estar animal.
Em agosto de 2018 a empresa deve lançar a Plataforma Agriness 4.0, ou seja, a união da gestão com o uso da mais alta tecnologia dentro da propriedade e na palma da mão. Essa versão está sendo construída desde 2016, onde os clientes, fornecedores e colaboradores da empresa poderão acompanhar todos os indicadores e ações voltadas à gestão de forma integrada e atualizada, no Brasil e no exterior. Desde 2017, a Agriness vem conquistando a maior fatia do mercado de gestão de granjas da Argentina e iniciando em outros países latino-americanos, construindo parcerias em alguns países da Europa.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação da FAPESC