FIEP integra dados e voz com associada Dígitro
FIEP INTEGRA 46 SITES COM TECNOLOGIA HÍBRIDA IP E TDM DA DÍGITRO
A rede conta com tráfego de voz, dados e, ainda, são feitas áudio e vídeos-conferências para ensino à distância em instituições afiliadas de geração e difusão do conhecimento
FIEP INTEGRA 46 SITES COM TECNOLOGIA HÍBRIDA IP E TDM DA DÍGITRO
A rede conta com tráfego de voz, dados e, ainda, são feitas áudio e vídeos-conferências para ensino à distância em instituições afiliadas de geração e difusão do conhecimento
A FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná – integrou voz e dados nas suas 46 unidades do SESI e SENAI, espalhadas por todo o Estado, com estrutura de rede com 15 megas de capacidade de banda somada, utilizando plataformas com tecnologia híbrida, IP e TDM, e ATAs (Adaptador de Telefônico Analógico) da Dígitro Tecnologia, importante fabricante brasileira de soluções de telecomunicações para operadoras, provedores de serviços e ambiente corporativo. A rede, em operação há quase um ano, permitiu que toda a comunicação de voz e dados fosse interligada em uma mesma linha de transmissão, eliminando gargalos, reduzindo custos e aumentando a eficiência. Cerca de 3 mil pessoas foram beneficiadas pelo novo sistema da FIEP, sendo 2 mil funcionários, cerca de 400 estagiários,! terceiros e os professores do SENAI.
A rede híbrida, que funciona com ramais IP e TDM, propicia a todas as pessoas, entre quaisquer unidades, falar ramal a ramal sem custo nas ligações externas. Além da redução na conta de telefone, a FIEP detectou ganhos na melhoria do fluxo de informações. Uma das maiores vantagens que a nova rede propiciou foi a realização de áudio e vídeos-conferências para reuniões entre funcionários e os programas de educação à distância do SESI, SENAI e Unindus (Universidade da Indústria).
Segundo o diretor de TI da FIEP, Pedro Carmona, a instituição precisava trocar os equipamentos antigos das unidades, de recursos limitados, reduzir gastos com chamadas telefônicas e garantir o fluxo de informações. “O maior entrave, entretanto, era com a gestão e manutenção dos equipamentos, já que havia muitos fornecedores. Para se ter uma idéia, somente para links de comunicação, existiam quatro empresas diferentes”, comenta. Neste sentido, após uma concorrência pública para aquisição de todo o serviço e equipamentos, a FIEP optou por um único fornecedor, a Brasil Telecom que, por sua vez, escolheu a tecnologia da Dígitro, utilizada em todo o projeto, para atender às sofisticadas especificações técnicas e serviços exigidos na licitação.
O projeto permitiu a atualização tecnológica e a uniformidade dos equipamentos, desde o site menor até o maior, já que as características dos equipamentos são as mesmas, diferindo somente no tamanho. Além disso, foi possível integrar recursos inteligentes como URA – Unidade de Resposta Audível – com conversão de texto para voz; correio de voz e fax; identificação de chamadas, entre outros.
Entretanto, uma das funções mais atraentes da solução é a qualificação dos dados, que prioriza os serviços que trafegam. Por exemplo, a tecnologia estabelece como prioridade o tráfego de voz, reserva banda para vídeo-conferência quando necessário, e somente depois dá acesso à Internet, e-mail e downloads, para que a rede funcione de forma adequada e haja melhoria na produtividade. Conta, ainda, com recursos para monitoramento, em interface Web, que permitem avaliar a ocupação do link de dados, verificar se houve queda no sistema e quantas etc. e, também, fazer a auditoria do serviço prestado através dessas interfaces.
Além disso, todos os dados gerenciais oriundos dos sistemas operacionais das unidades, que são descentralizados, são enviados pela rede para a matriz, em Curitiba. Assim, trafegam informações diversas, inclusive as de sistemas de gestão de contabilidade como orçamentos, custos, dados financeiros etc. Para se ter uma idéia, atualmente, o volume de tráfego da rede instalada é de 9,5 megas (Mbps) durante o horário comercial.
Carmona informa que já na licitação o ganho foi expressivo. Para a mesma capacidade, o projeto tinha custo inferior ao dos concorrentes e contava com a vantagem de ter todos os equipamentos das unidades substituídos. “Esta estrutura de rede era necessária para por em marcha nosso plano de crescimento, que é bastante ousado”, explica.
A FIEP implantou, também, um call center com a solução Dígitro EasyCall, que permite integrar os sistemas de ramais e PAs, controlar e supervisionar atendimentos através de estatísticas, trabalhar com serviços de URA, entre outras composições dos módulos da solução. O call center da FIEP atende, atualmente, produtos como o Cartão SESI, que permite assistência odontológica e solicitações de compra na farmácia. “A idéia é crescer gradualmente. No momento, estamos desenvolvendo um sistema para estender o atendimento a outros programas do SESI como segurança e saúde no trabalho, lazer e educação”, informa o gerente de TI da FIEP, Waldemar Baggio.
O gerente explica que toda a implantação foi feita em menos de seis meses. O projeto previu a migração dos sistemas, tendo sido feita a adequação da DDR na entrada no distribuidor geral, com uma grande mobilização logística da Dígitro. “Considerando o tamanho da migração, o cronograma foi bem obedecido e todos os problemas resolvidos com muito profissionalismo”, avalia Baggio.
A infra-estrutura tecnológica da nova rede permitiu que o SENAI implantasse outros sistemas, como uma solução que faz a gestão da escola, que inclui presença e nota dos alunos e automação do processo de matrícula e integração do sistema operacional com o financeiro, facilitando a administração. Desse modo, foi possível ampliar os serviços oferecidos e melhorar o atendimento aos alunos. “O número de alunos do SENAI cresceu muito, superando a 20 mil matrículas no primeiro trimestre de 2007”, quantifica Baggio.
Sobre a Dígitro:
Fundada em 1977, em Santa Catarina, a Dígitro logo se destacou como modelo de empresa de alta tecnologia, desenvolvendo para as operadoras de telefonia brasileira alguns itens de infra-estrutura antes integralmente importados. Com a abertura do mercado para concorrentes internacionais, a empresa não apenas sobreviveu como obteve sucessivas taxas de crescimento nos últimos anos. A empresa avançou de forma expressiva sobre o segmento corporativo e de provedores de serviços. O volume de negócios fechados, em 2006, atingiu a marca de R$ 83,7 milhões e o crescimento no segmento corporativo foi de 26%, sendo 90% desse crescimento foi referente a redes corporativas. A área de serviços, que atua com atendimento ao cliente, teve um crescimento de 44%. Além disso, a Dígitro é a primeira empresa brasileira e a segu! nda da América Latina a conquistar a TL 9000, certificação específica para a área de Telecomunicações que estabelece parâmetros mundiais, inclusive com medição comparativa, sobre as melhores práticas do setor.
Sobre a FIEP:
A FIEP é composta por 96 sindicatos do Estado, que possui 30 mil indústrias. Trabalha essencialmente com o fortalecimento da indústria, inclusive, com comunicação entre os presidentes e os sindicatos. Sob o guarda-chuva da FIEP estão o SESI, que trabalha com programas sociais como segurança do trabalho, comunidades, reciclagem e intercâmbio de resíduos, ginástica laboral etc. e o SENAI. Este último se dedica a aumentar os conhecimentos do trabalhador. Inclui desde a aprendizagem, com a colocação de aprendizes até programas mais sofisticados, com cursos técnicos para gerente e diretores. Conta ainda com uma rede de informações tecnológicas, que permite que o trabalhador da indústria encaminhe suas dúvidas a um consultor, que vai respondê-la. Outra frente d! e atuação da FIEP é a UNINDUS, que promove cursos em parceria com as universidades para formar e treinar na parte de gestão, que atinge a média gerência até as escalas superiores.