Gasto com TI deve crescer a taxas superiores a 10% em 2011, diz ISF
Os investimentos em TI devem crescer a taxas maiores que 10% em 2011, de acordo com os resultados preliminares do Estudo de Tendências de Investimentos 2011 realizado pelo Instituto Sem Fronteiras (ISF). “Estamos prevendo um aumento de 10,3% nos investimentos, que é o patamar médio dos últimos cinco anos antes da crise”, diz Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas do ISF.
Os investimentos em TI devem crescer a taxas maiores que 10% em 2011, de acordo com os resultados preliminares do Estudo de Tendências de Investimentos 2011 realizado pelo Instituto Sem Fronteiras (ISF). “Estamos prevendo um aumento de 10,3% nos investimentos, que é o patamar médio dos últimos cinco anos antes da crise”, diz Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas do ISF.
Entre os mais de 740 executivos de TI que já responderam à pesquisa, 65% disseram que pretendem elevar o investimento em tecnologia nas suas organizações, enquanto apenas 9% responderam que pretendem reduzir o total investido.
A previsão de crescimento é resultado de um ano de recuperação – o investimento em TI cresceu 10,5% em 2010 em relação a 2009, quando a crise econômica fez a taxa de crescimento no segmento corporativo despencar a 2,4%, nível inferior à inflação. O Instituto estima que somente o mercado corporativo responda por investimentos que devem chegar a R$ 61,9 bilhões em 2011. Segundo o estudo, setores como os de governo e indústria serão mais cautelosos e o aumento dos orçamentos será menor na comparação com outros setores.
Segundo Rodrigues, a pesquisa mostra que os projetos envolvendo business intelligence (BI) deverão receber a maior parcela dos investimentos no ano que vem. “BI será o principal projeto de TI em 2011, ultrapassando o ERP, que vinha liderando nos últimos seis anos. Boa parte dos CIOs comprará a solução de BI pela primeira vez”, afirma.
A conclusão vai de encontro com a resposta dada pelos CIOs quando questionados sobre qual seria o principal desafio de negócios de TI a ser suportado dentro de suas organizações. Frases como “melhorar a qualidade das informações internas que subsidiam a tomada de decisões” ficaram na frente de “redução de custos” e “aumento da produtividade”.
Com relação a projetos de cloud computing, apesar de o assunto despertar bastante interesse por parte dos CIOs, apenas cinco empresas entre as entrevistadas mencionaram a computação em nuvem como principal projeto para 2011. As oportunidades para o próximo ano, segundo Rodrigues, são soluções de BPM e gerenciamento de projeto. “Somente agora os projetos de governança de TI serão implementados. A renovação da infraestrutura que vem ocorrendo desde o começo de 2010 continuará”, completa.
Esta é a sexta edição do Estudo de Tendências de Investimentos, do Instituto Sem Fronteiras que pretende entrevistar profissionais de 1,2 mil empresas de todo o Brasil sobre os investimentos em TI para 2011. O ISF irá divulgar em breve o resultado final da pesquisa.
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