Hospital Moinhos de Vento moderniza a gestão de OPME e prevê redução de custos para 2016
– Em busca de se antecipar às demandas do setor de saúde e traçar estratégias para driblar a crise, mas ainda assim oferecer diferenciais ao paciente, o Hospital Moinhos de Vento (HMV), de Porto Alegre-RS, acaba de implantar solução tecnológica para tornar mais eficaz e eficiente a logística de materiais hospitalares especiais, os chamados OPME.
– Em busca de se antecipar às demandas do setor de saúde e traçar estratégias para driblar a crise, mas ainda assim oferecer diferenciais ao paciente, o Hospital Moinhos de Vento (HMV), de Porto Alegre-RS, acaba de implantar solução tecnológica para tornar mais eficaz e eficiente a logística de materiais hospitalares especiais, os chamados OPME. Com a consultoria da GTT Healthcare, empresa catarinense que oferece soluções em autoidentificação para a automatização de processos hospitalares, a diretoria do HMV já consegue prever redução de custos para este ano.
Garantindo a auditoria de 100% do estoque hospitalar em tempo real, o Gestor OPME foi o protagonista do processo de modernização da gestão logística que vem sendo realizada desde Abril de 2015 no HMV. Desenvolvida pela GTT Healthcare, a solução tecnológica permite que todas as informações necessárias para o controle de cada produto hospitalar sejam imputadas remotamente por meio de uma ferramenta on-line. Com o uso da tecnologia RFID (do inglês Radio-Frequency Identification), método de identificação automática por meio de sinais de rádio frequência, etiquetas com um chip são aplicadas em cada material hospitalar, assim as informações de cada produto podem ser rastreadas pela plataforma com acesso restrito, certificando a segurança das informações.
Segundo Joana Heydrich, Coordenadora de almoxarifado e recebimento, do HMV, “o maior impacto da implantação do projeto foi a segurança para o paciente, com total rastreabilidade dos materiais. “Passamos a ter o controle dos materiais consignados na instituição, o que antes era de controle do fornecedor”. Ela explica que todos os processos logísticos foram redesenhados para o sucesso do projeto: “toda a logística dos materiais OPME, desde o recebimento, lançamento de nota fiscal, entrega dos materiais, armazenagem, utilização, devolução e o controle de validade dos mesmos”. Com isso, a rastreabilidade dos produtos foi assegurada, ela diz.
Fernando Monlin, diretor de operações da GTT Healthcare, diz que a decisão da diretoria do hospital se alinha com as tendências do mercado de saúde para este ano. “Em 2016, os investimentos na área de tecnologia serão feitos com serviços que ajudem a diminuir custos. As empresas estão comparando cases já realizados. Se as tecnologias que já estão presentes na gestão de hospitais de renome se mostraram eficientes e eficazes, como a RFID, é bem provável que elas sejam mais procuradas este ano, pois o comportamento será mais conservador”.
No caso HMV, “a redução de custos é indireta, porém já é percebida, devido à confirmação de todos os materiais utilizados, evitando divergências de valores entre HMV e fornecedores o que ocorria com certa frequência anteriormente”, relata a coordenadora, que se diz satisfeita com as melhorias após a finalização do projeto. Ela diz que o desafio mais trabalhoso foi a mudança cultural no cotidiano dos funcionários que resistiram inicialmente, mas “ao observarem os ganhos pelo controle, melhoria no processo para a assistência pela identificação dos materiais e a segurança para o paciente, entenderam e apoiaram o projeto”.