Inovação é a oportunidade para o setor de telecom, afirma presidente da Anatel em reunião na ACATE
O setor de telecomunicações vive um momento “avassalador” de mudanças e novos paradigmas e somente por meio da inovação o Brasil conseguirá vencer atrasos tecnológicos. O recado é do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, que conversou com dezenas de empreendedores e empresários do setor nesta segunda-feira (28.09), no auditório da ACATE, em Florianópolis, em evento promovido pela Vertical Telecom.
O setor de telecomunicações vive um momento “avassalador” de mudanças e novos paradigmas e somente por meio da inovação o Brasil conseguirá vencer atrasos tecnológicos. O recado é do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, que conversou com dezenas de empreendedores e empresários do setor nesta segunda-feira (28.09), no auditório da ACATE, em Florianópolis, em evento promovido pela Vertical Telecom.
As perspectivas regulatórias e a realidade da indústria de telecomunicações no Brasil dominaram o encontro, que serviu também para que empresários locais apresentassem algumas sugestões e trocassem informações sobre o mercado local, oportunidades e outras tendências. “A inovação está substituindo a economia tradicional em várias áreas, e o setor de telecom entre elas, especialmente em função dos aplicativos, o que gera conflito entre as cadeias produtivas”, resume, ao lembrar de casos como a briga de algumas empresas de telefonia com o WhatsApp. Segundo ele, a Anatel não defende a regulamentação dessas ferramentas, já que se trata de um canal de conteúdo.
Rezende mostrou dados que dão a dimensão deste novo momento do setor de telecom: entre 2012 e 2020, as grandes operadoras devem perder US$ 479 bilhões em receita de VoIP; a crescente popularização de serviços de mensagem vai tirar das operadoras até 2016 um total de US$ 54 bilhões que poderiam ser arrecadados pelo uso de SMS – serviço que caiu pela metade entre 2012 e 2014. “As grandes oportunidades estão no segmento de M2M (tecnologias de comunicação máquina para máquina), um mercado ainda incipiente no Brasil mas que deve dinamitar a economia tradicional”, reforça Rezende. Segundo expectativas do mercado, o setor M2M deve movimentar um total de US$ 600 milhões em 2019.