Internacionalização e retomada do crescimento econômico é destaque em evento
Tornar-se um marco na retomada do crescimento econômico das empresas após a crise internacional: esse é um dos principais objetivos do XIX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, que, neste ano, ocorre juntamente com 3° infoDev Fórum Global de Inovação & Empreendedorismo (SN&GF) que acontece na semana de 26 a 30 de outubro em Florianópolis – SC.
Tornar-se um marco na retomada do crescimento econômico das empresas após a crise internacional: esse é um dos principais objetivos do XIX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, que, neste ano, ocorre juntamente com 3° infoDev Fórum Global de Inovação & Empreendedorismo (SN&GF) que acontece na semana de 26 a 30 de outubro em Florianópolis – SC.
A iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia Brasileiro, Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) agrega esse ano um novo parceiro o Programa infoDev/IFC, vinculado ao Banco Mundial. Com o tema central “Empreendedorismo Inovador para o Desenvolvimento – Investimento, internacionalização e desenvolvimento inclusivo”, o evento será o centro global de debates e apresentações de processos e mecanismos que estão gerando desenvolvimento de cidades, regiões e nações.
Para Guilherme Ary Plonski, presidente da Anprotec, a realização conjunta dos eventos no Brasil será uma oportunidade para uma avaliação dos impactos da crise ao empreendedorismo inovador mundial. “É uma convicção que inovação e empreendedorismo são componentes essenciais não apenas de um receituário de tratamento das conseqüências da crise, mas também elementos construtivos estruturais de uma economia privada mais sustentável, de um setor público mais responsivo e de uma sociedade civil mais proficiente”, ressalta o dirigente.
A crença de que a inovação pode contribuir para combater os efeitos da crise no Brasil é ratificada pelo aumento de investimentos públicos nas empresas. De acordo com um estudo realizado pela FIESP, há uma projeção de que os investimentos públicos para atividades de inovação nas empresas em 2009 cheguem a R$ 1,7 bi até o fim do ano, o que representa mais R$ 800 milhões em relação a 2008.
Para José Eduardo Fiates, dirigente da Anprotec, esse panorama indica que mecanismos como as incubadoras de empresas e parques tecnológicos representam fontes essenciais de geração de riqueza. “Todos os envolvidos com o tema no Brasil e no mundo sempre acreditaram que esse era o caminho para contornar a crise econômica”, comenta.
Visão similar tem Maurício Schneck, assessor de relações internacionais da Anprotec. Ele ainda complementa dizendo que esse momento de retomada é muito proveitoso para as empresas brasileiras, porque os países que se recuperam da crise tendem a buscar novos players, gerando potencial de negócios. “Um exemplo é o setor de TIC, em que o Brasil começa a trabalhar fortemente a qualidade de desenvolvimento de software e de provimento de serviço. Na área de P&D, o reconhecimento da importância do país é geral”, garante o profissional.
Os resultados obtidos pelas empresas nascidas em incubadoras de empresas e parques tecnológicos é uma prova de que quanto mais se investir em inovação, mais se receberá de retorno, tanto para os cofres públicos quanto para a economia de forma geral. De acordo com levantamento da Anprotec, realizado em 2007, as empresas nascidas em incubadoras geram anualmente cerca R$ 2 bi de faturamento, sendo que R$ 400 milhões retornam sob a forma de impostos.
Internacionalização
O destaque do Brasil em relação à sua estabilidade econômica durante a crise também influenciou para que o país fosse o escolhido para sediar o Global Fórum, que, pela primeira vez, acontece fora da Índia. Para Schneck trata-se de uma grande oportunidade para debater sobre a preparação das empresas brasileiras para o mercado externo, principalmente aquelas baseadas em tecnologia da informação e comunicação. “O evento servirá para discutir não só as experiências internacionais de gestores, mas também, identificar potenciais parcerias e gerações de novos negócios entre empresas e países. Vamos debater efetivamente o potencial que existe para a internacionalização das empresas brasileiras”, explica.
Mais informações sobre a programação do Seminário Nacional e Fórum Global no endereço: www.gf-bns.net
Assessoria de Imprensa da ANPROTEC