UFSC tem quatro INCTs aprovados
Na UFSC serão criados o Instituto Nacional de C&T de Catálise em Sistemas Moleculares e Nanoestruturados (com coordenação do professor Faruk Nome Aguilera, do Departamento de Química); o Instituto Nacional de C&T para Convergência Digital (coordenado pelo professor Aldo von Wangenheim, Departamento de Informática e de Estatística) e o Instituto Nacional de C&T em Refrigeração e Termofísica (com coordenação de Alvaro Toubes Prata, professor do Departamento de Engenharia Mecânica, reitor da UFSC). A mais recente proposta aceita é a do Instituto Nacional de C&T Brasil Plural, que terá coordenação da professora Esther Jean Langdon, do Departamento de Antropologia.
A iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia busca mobilizar os melhores grupos de pesquisa do país em áreas de fronteira da ciência e estratégicas para o desenvolvimento do país. Visam também promover a inovação e o espírito empreendedor, investindo recursos em estudos que serão realizados em articulação com empresas.
Os institutos são sediados em instituições científicas de excelência, articuladas com grupos de pesquisas e laboratórios associados, que trabalharão em parceria. A coordenação é realizada por pesquisadores de reconhecida competência nacional e internacional na sua área de atuação. De acordo com o MCT, os convênios terão duração de cinco anos, com recursos definidos para três anos.
A implantação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia é uma parceria entre Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Ministério da Saúde, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de fundações de apoio à pesquisa em diversos estados. Em Santa Catarina, o programa tem contrapartida da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Saiba Mais:
Objetivos do Programa de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia:
Extraído do Dcocumento de orientação aprovado pelo Comitê de Coordenação
1. Mobilizar e agregar, de forma articulada com atuação em redes, os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do País, como definidas no PACTI.
2.Impulsionar a pesquisa científica básica e fundamental competitiva internacionalmente.
3. Desenvolver pesquisa científica e tecnológica de ponta associada a aplicações, promovendo a inovação e o espírito empreendedor, em estreita articulação com empresas inovadoras, nas áreas do Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC).
4. Promover o avanço da competência nacional em sua área de atuação, criando para tanto ambientes atraentes e estimulantes para alunos talentosos de diversos níveis, do ensino médio ao pós-graduado, e responsabilizando-se diretamente pela formação de jovens pesquisadores. Os Institutos Nacionais devem ainda estabelecer programas que contribuam para a melhoria do ensino de ciências e com a difusão da ciência para o cidadão comum.
5. Apoiar a instalação e o funcionamento de laboratórios em instituições de ensino e pesquisa e empresas, em temas de fronteira da ciência e da tecnologia, promovendo a competitividade internacional do País, a melhor distribuição nacional da pesquisa
científico-tecnológica, e a qualificação do País em áreas prioritárias para o seu desenvolvimento regional e nacional.